<em>Amoníacos</em> de Portugal continua parada
A célula do PCP na empresa Amoníacos de Portugal (AP), no Barreiro, considera inadmissível a situação que se vive actualmente na empresa, cuja laboração está suspensa desde Novembro do ano passado. Os cerca de 300 trabalhadores da empresa foram informados pela administração da fábrica, no dia 29 de Janeiro, do início de obras de reparação em algumas instalações, bem como da realização de um estudo de viabilidade económica.
Nessa reunião, a Administração não respondeu às dúvidas e preocupações dos trabalhadores acerca do seu futuro, deixando essas respostas dependentes da flutuação dos preços das matérias-primas e do preço do amoníaco, não assumindo a sua responsabilidade em relação a nada do que possa vir a acontecer.
Face à situação da empresa, o Grupo Parlamentar do PCP reuniu com a Comissão de Trabalhadores da empresa, confrontando em seguida os ministérios da Economia e do Trabalho com a questão: «que medidas pretende o Governo tomar para salvaguardar os postos de trabalho dos trabalhadores da Amoníaco de Portugal, bem como da produção industrial nacional?» A resposta do Ministério do Trabalho chegou um mês depois, acusa a célula do PCP, acusando-o de se ter escudado nas «questões externas, fortemente determinadas a nível internacional», dizendo ainda que «o futuro das empresas industriais em Portugal, dependerá fortemente da capacidade dos empresários portugueses em criarem ma nova estratégia empresarial».
Assim, acusam, este ministério «sacudiu a água do capote», apresentando como soluções para o caso de encerramento da fábrica a reinserção no mercado de trabalho e o Programa Novas Oportunidades. Quanto ao Ministério da Economia, recusou-se a reunir com a Comissão de Trabalhadores da AP, só o tendo feito no dia 12 de Fevereiro, na sequência de uma «visita surpresa».
A AP é a 55.ª empresa nacional que mais exporta. Para a célula comunista, esta empresa é fundamental no País no que à produção industrial de química pesada diz respeito.
Nessa reunião, a Administração não respondeu às dúvidas e preocupações dos trabalhadores acerca do seu futuro, deixando essas respostas dependentes da flutuação dos preços das matérias-primas e do preço do amoníaco, não assumindo a sua responsabilidade em relação a nada do que possa vir a acontecer.
Face à situação da empresa, o Grupo Parlamentar do PCP reuniu com a Comissão de Trabalhadores da empresa, confrontando em seguida os ministérios da Economia e do Trabalho com a questão: «que medidas pretende o Governo tomar para salvaguardar os postos de trabalho dos trabalhadores da Amoníaco de Portugal, bem como da produção industrial nacional?» A resposta do Ministério do Trabalho chegou um mês depois, acusa a célula do PCP, acusando-o de se ter escudado nas «questões externas, fortemente determinadas a nível internacional», dizendo ainda que «o futuro das empresas industriais em Portugal, dependerá fortemente da capacidade dos empresários portugueses em criarem ma nova estratégia empresarial».
Assim, acusam, este ministério «sacudiu a água do capote», apresentando como soluções para o caso de encerramento da fábrica a reinserção no mercado de trabalho e o Programa Novas Oportunidades. Quanto ao Ministério da Economia, recusou-se a reunir com a Comissão de Trabalhadores da AP, só o tendo feito no dia 12 de Fevereiro, na sequência de uma «visita surpresa».
A AP é a 55.ª empresa nacional que mais exporta. Para a célula comunista, esta empresa é fundamental no País no que à produção industrial de química pesada diz respeito.